
Não podemos permitir que o xingamento e um tapinha sejam normais nos relacionamentos. Diga não a violência!
Ficamos horrorizados com as últimas notícias na mídia. Dois casos chocaram o país recentemente: o caso do goleiro Bruno e o caso Mércia. Cada dia que sai um fato novo sobre os casos, os brasileiros ficam cada vez mais chocados e impactados. As perguntas que algumas pessoas fazem são: Como uma pessoa pode fazer isso? A que ponto um ser humano pode chegar? Algumas perguntas, por mais que alguns especialistas, psiquiatras, psicólogos tentam explicar, continuam a pairar nas pessoas.
O artista não faz a obra de uma hora para a outra. Ele vai aos poucos colocando as cores na tela, os detalhes vão surgindo aos poucos e finalmente o quadro fica pronto. Acredito que o relacionamento afetivo é como um quadro pintado. O companheiro vai dando sinais de como pensa, como é sua índole, seu caráter, sua personalidade. A mulher na paixão não enxerga no primeiro momento que os gritos, xingos e pouca tolerância que ele demonstra no trânsito, com o garçom no bar, são indícios que ele não é um homem calmo e controlado. Porem ela tenta justificar que ele agiu assim por que está com a conta estourada, estressado ou até mesmo por que tem um chefe muito chato que o persegue no serviço. Ela não se dá conta do que ele está demonstrando. Ao invés de acender o sinal amarelo de alerta, coloca uma fumaça colorida como se tudo estive bem e que aquilo era um detalhe. Ao perguntar se ele bebe, ela responde que não. Só que em todas as festas, churrascos e encontro com os amigos, o tanto de álcool ingerido ultrapassa os limites, mas seus olhos não vêem dessa forma, pelo contrário, fala que ele está se divertindo, que não tem problemas! A falta de percepção faz as coisas erradas passarem despercebidas. É impressionante como vejo mulheres não verem os problemas que gritam aos olhos nus! Infelizmente muitas só vêem depois de uma agressão física e mesmo assim muitas ainda continuam com seus companheiros.
Nos dois casos citados as mulheres tinham reclamações das agressões de seus namorados. Sabiam que eles eram violentos. Tentaram se afastar algumas vezes e voltaram aos braços daquele que um dia a agrediu.
Trabalhei na Delegacia da Mulher e SOS Menor há 20 anos. O que presenciei ainda fica em minha memória. Alguns atendimentos jamais vou esquecer tamanha era a violência que algumas crianças e mulheres passaram.
Uma esposa me contou que seu marido depois de sete anos de convivência veio para cima dela para lhe dar um soco no rosto. Ela disse que ficou transtornada e conheceu a diferença entre raiva e ira. Nunca mai s voltou para ele. Pensou consigo: “não vou virar estatística! A primeira vez a gente pode apanha sem saber, no susto, mas na segunda é sabendo! Ele é desequilibrado que vá para longe de mim!”
Essa semana eu estava no super mercado. Na minha frente estavam uma mulher com sua filha de 2 anos aproximadamente, ambas muito bem vestidas. A criança estava tomando um suco de caixinha. Derrubou o canudinho no chão. A mãe virou para a filha e falou: sua sem vergonha presta atenção! Entregou outro canudinho que a menina derrubou novamente. A mãe sacudiu a menininha pelo braço e a ofendeu ainda mais. Os olhos da menina abaixaram para o chão bem triste. Outra mulher me contou que sua nora chamava sua filha de “vaquinha” quando ela faz alguma coisa errada. A pergunta que faço é: se a mãe pode sacudir, bater e xingar a sua filha, então o namorado pode espancar e após matar jogar para o cachorro comer, certo?
Tenho certeza que fui uma mulher privilegiada, pois meu pai nunca ergueu a mão para mim e tenho certeza que fiz muitas artes e bagunças que a olhos de muitos justificariam uns tapas. Já ouvi pessoas do meu meio social dizer: “Umas palmadas não fazem mal! Quando criança tomei uns tapas no bumbum e não me causaram nenhum trauma”. Pergunto, será? O governo deve encaminhar para o Congresso Nacional projeto de lei que pune pais e responsáveis que derem palmadas nas crianças. Sou totalmente a favor!
Criticamos as grandes violências, porem não nos damos conta que muitas começaram com as pequenas. O número de agressões a mulheres aumentam a cada dia no Brasil e o que temos visto é poucas, bem poucas pessoas fazendo algo para mudar.
Acredito que a primeira coisa a se fazer é dizer não a violência! Como?
Primeiro não batendo na sua filha e ensinando que ninguém pode bater nela também!
O respeito por si e pelo outro começa dentro de casa. E que as músicas do tipo: “... dói um tapinha não dói....!” Não sejam repetidas dentro dos lares, pois quem bate pode esquecer, mas quem apanha jamais esquece!
Ficamos horrorizados com as últimas notícias na mídia. Dois casos chocaram o país recentemente: o caso do goleiro Bruno e o caso Mércia. Cada dia que sai um fato novo sobre os casos, os brasileiros ficam cada vez mais chocados e impactados. As perguntas que algumas pessoas fazem são: Como uma pessoa pode fazer isso? A que ponto um ser humano pode chegar? Algumas perguntas, por mais que alguns especialistas, psiquiatras, psicólogos tentam explicar, continuam a pairar nas pessoas.
O artista não faz a obra de uma hora para a outra. Ele vai aos poucos colocando as cores na tela, os detalhes vão surgindo aos poucos e finalmente o quadro fica pronto. Acredito que o relacionamento afetivo é como um quadro pintado. O companheiro vai dando sinais de como pensa, como é sua índole, seu caráter, sua personalidade. A mulher na paixão não enxerga no primeiro momento que os gritos, xingos e pouca tolerância que ele demonstra no trânsito, com o garçom no bar, são indícios que ele não é um homem calmo e controlado. Porem ela tenta justificar que ele agiu assim por que está com a conta estourada, estressado ou até mesmo por que tem um chefe muito chato que o persegue no serviço. Ela não se dá conta do que ele está demonstrando. Ao invés de acender o sinal amarelo de alerta, coloca uma fumaça colorida como se tudo estive bem e que aquilo era um detalhe. Ao perguntar se ele bebe, ela responde que não. Só que em todas as festas, churrascos e encontro com os amigos, o tanto de álcool ingerido ultrapassa os limites, mas seus olhos não vêem dessa forma, pelo contrário, fala que ele está se divertindo, que não tem problemas! A falta de percepção faz as coisas erradas passarem despercebidas. É impressionante como vejo mulheres não verem os problemas que gritam aos olhos nus! Infelizmente muitas só vêem depois de uma agressão física e mesmo assim muitas ainda continuam com seus companheiros.
Nos dois casos citados as mulheres tinham reclamações das agressões de seus namorados. Sabiam que eles eram violentos. Tentaram se afastar algumas vezes e voltaram aos braços daquele que um dia a agrediu.
Trabalhei na Delegacia da Mulher e SOS Menor há 20 anos. O que presenciei ainda fica em minha memória. Alguns atendimentos jamais vou esquecer tamanha era a violência que algumas crianças e mulheres passaram.
Uma esposa me contou que seu marido depois de sete anos de convivência veio para cima dela para lhe dar um soco no rosto. Ela disse que ficou transtornada e conheceu a diferença entre raiva e ira. Nunca mai s voltou para ele. Pensou consigo: “não vou virar estatística! A primeira vez a gente pode apanha sem saber, no susto, mas na segunda é sabendo! Ele é desequilibrado que vá para longe de mim!”
Essa semana eu estava no super mercado. Na minha frente estavam uma mulher com sua filha de 2 anos aproximadamente, ambas muito bem vestidas. A criança estava tomando um suco de caixinha. Derrubou o canudinho no chão. A mãe virou para a filha e falou: sua sem vergonha presta atenção! Entregou outro canudinho que a menina derrubou novamente. A mãe sacudiu a menininha pelo braço e a ofendeu ainda mais. Os olhos da menina abaixaram para o chão bem triste. Outra mulher me contou que sua nora chamava sua filha de “vaquinha” quando ela faz alguma coisa errada. A pergunta que faço é: se a mãe pode sacudir, bater e xingar a sua filha, então o namorado pode espancar e após matar jogar para o cachorro comer, certo?
Tenho certeza que fui uma mulher privilegiada, pois meu pai nunca ergueu a mão para mim e tenho certeza que fiz muitas artes e bagunças que a olhos de muitos justificariam uns tapas. Já ouvi pessoas do meu meio social dizer: “Umas palmadas não fazem mal! Quando criança tomei uns tapas no bumbum e não me causaram nenhum trauma”. Pergunto, será? O governo deve encaminhar para o Congresso Nacional projeto de lei que pune pais e responsáveis que derem palmadas nas crianças. Sou totalmente a favor!
Criticamos as grandes violências, porem não nos damos conta que muitas começaram com as pequenas. O número de agressões a mulheres aumentam a cada dia no Brasil e o que temos visto é poucas, bem poucas pessoas fazendo algo para mudar.
Acredito que a primeira coisa a se fazer é dizer não a violência! Como?
Primeiro não batendo na sua filha e ensinando que ninguém pode bater nela também!
O respeito por si e pelo outro começa dentro de casa. E que as músicas do tipo: “... dói um tapinha não dói....!” Não sejam repetidas dentro dos lares, pois quem bate pode esquecer, mas quem apanha jamais esquece!
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