segunda-feira, 26 de julho de 2010

Passante, ficante ou amante? Qual é o seu relacionamento?


No tempo dos nossos pais tinha a namorada, a noiva e esposa. Atualmente, nos relacionamentos, a variedade de nomes que possuem significativos específicos e sentidos diferentes aumentou e muito!!!
No fundo, no fundo a maioria das pessoas querem ter um namorado, um companheiro, mas não assumem! Ficam com desculpas, com bla, bla, bla..... “Estou muito bem sozinha”! “Tenho minha liberdade”! “Ninguém manda em mim”! “Não quero compromisso”! “Sou dona do meu nariz”!
Então pergunto: por que tantas mulheres usam pseudos apelidos para um relacionamento?
Pretinho básico: quando dá aquela carência, vontade de pele, contato físico, sexo, ao invés de abrir o guarda-roupa para pegar o pretinho básico que serve para qualquer ocasião, usa a agenda eletrônica e liga para o moço que lhe atende na sua “necessidade”.
Amante: ele é casado e ela é a “outra”. Ela se sujeita a sair nos “encaixes” da agenda e dos compromissos familiares e profissionais. Em contra partida, não precisa dividir os momentos ruins, usufrui apenas dos bons!
PA: p.... amigo é aquele que ela sai de vez em quando, mas sabe que independente de onde vai, o final da noite é na cama e na sua maioria das vezes não dormem juntos. Vale lembrar que ele não é um estranho e sim um amigo que faz sexo!
Ficante: saem de vez em quando, vão jantar, ao cinema, às vezes tem sexo, conhecem alguns amigos. Ambos têm liberdade, não dão satisfação de suas “escapadas” e não fazem planos juntos.
Caso: saem para passear, beijam na boca, fazem sexo, depois ficam dias sem se falarem.
Rolo: saem com freqüência, se falam por telefone “dando” pequenos detalhes do que estão fazendo, os amigos já se acostumaram a os verem juntos. Seria um passo para o namoro, mas ainda não se assumiram; nem mesmo para os amigos que estão namorando. O compromisso não foi oficializado.
Passante: conhece a pessoa em uma festa, na balada, ficam juntos, beijos, amassos e frequentemente vão para os finalmente, o sexo. Muitas vezes não sabem absolutamente nada da vida do outro........nem o nome!
Por sua vez, ainda tem a múltipla escolha, ou seja, a pessoa pode ter vários, simultaneamente. Uma opção não exclui obrigatoriamente a outra.
Independente do rótulo que colocam no companheiro ou na relação acreditam que não estão envolvidas emocionalmente. Não há compromisso, é só prazer, preferem ficar com a parte boa do relacionamento. Quando questionada: “ele é seu namorado?” NÃO!!! A resposta vem aos berros. “Ele é um “carinha” que eu estou saindo.”
Acredito que isso tem muito da vida contemporânea, moderna e pós liberação sexual. Depois de tantos anos tolhidas, libertaram-se!
Antigamente, os homens sempre puderam sair com várias, pular a cerca e trair. Havia dois tipos de mulheres: as que eram para casar, as “certinhas”, e as que eram, para sair, as “moderninhas”!
O que mais me assusta é que a conversa de 30 anos atrás continua totalmente atualizada!!!! Em pleno 2009, século XXI conversei com um moço de 34 anos e ele me disse que “nunca traiu” a esposa em 16 anos de casados. Todas as vezes que ele saía com uma mulher para fazer sexo ele pagava, não havia sentimento. Para ele nunca houve traição!
Conheço alguns homens que estão casados, nunca vão se separar, tem seus “casinhos” fora do casamento e isso não os deixa culpados nem preocupados.
O que tenho visto, na realidade, é uma tremenda de uma insatisfação pessoal tanto do grupo das mulheres como dos homens, que é transferida para o sexo ou para a bebida alcoólica! A angustia, a solidão, a frustração, não é elaborada, falada, entendida e sentida, elas são camufladas.
Será que é tão ruim estar ao lado de uma ÚNICA pessoa que você sente atração física, goste de conversar, de dividir os momentos bons e os ruins? A fidelidade é história de amor holywoodiana? Os relacionamentos serão cada vez mais descartáveis, fúteis, hipócritas e vazios?
O olho no olho, a verdade, a transparência, a cumplicidade, a tolerância, saber ceder, ver e ouvir o outro, aceitá-lo da forma que ele é no mundo real virou ficção? Teremos amores que durará o tempo de uma estação de primavera e no verão com certeza a fila andará mais depressa?
Acredito que no meio da multidão existam várias, mas várias pessoas que querem SIM namorar, andar de mãos dadas, construir uma vida a dois, baseada na verdade, respeito mútuo, cumplicidade, exclusividade e paz de espírito!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Dicas para manter o namoro aquecido !

Mantenha a privacidade nas coisas íntimas: use o banheiro sempre de porta fechada. O outro não precisa saber o que você faz lá dentro!
Não se arrume somente quando for passear. Esteja sempre arrumada, lógico que não precisa ser uma árvore de Natal, mas ninguém merece ter uma namorada que só se depila no verão ou um namorado que só faz a barba quando vai trabalhar!
Cuidado com declarações exageradas, elas podem ser mal interpretadas, dando a impressão que você está indo “rápido” demais.
Cuidado com o Orkut e declarações de seu amigo gay falando que te ama, isso pode “estragar” seu namoro.
Esteja sempre de bem com você, mantenha a auto-estima elevada!
Não faça de namorado(a) seu terapeuta particular, trazendo para o relacionamento todos os seus problemas.
Não faça de seu namorado(a) seu caixa eletrônico; ele(a) não tem obrigação de arcar com todas as despesas.
Um toque de surpresa anima e quebra a rotina. Um torpedo no meio do dia, um bilhete deixado no travesseiro, um presentinho fora de hora.
Manter a privacidade e respeitar o espaço do outro é fundamental. Não fique xeretando no celular, carteiras ou Orkut.
10º Beije com vontade e com frequência! Não deixe isso acontecer somente na “hora H”.

Acredito que remar junto vale muito à pena!
Pesquisas mostram que as pessoas que tem um relacionamento fixo, sério, um casamento, ficam menos doente, são mais felizes e vivem mais tempo!!! Quem sabe os pesquisadores tenham razão. Que tal tentar?
Boa sorte!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Como vamos diminuir a violência?



Não podemos permitir que o xingamento e um tapinha sejam normais nos relacionamentos. Diga não a violência!

Ficamos horrorizados com as últimas notícias na mídia. Dois casos chocaram o país recentemente: o caso do goleiro Bruno e o caso Mércia. Cada dia que sai um fato novo sobre os casos, os brasileiros ficam cada vez mais chocados e impactados. As perguntas que algumas pessoas fazem são: Como uma pessoa pode fazer isso? A que ponto um ser humano pode chegar? Algumas perguntas, por mais que alguns especialistas, psiquiatras, psicólogos tentam explicar, continuam a pairar nas pessoas.
O artista não faz a obra de uma hora para a outra. Ele vai aos poucos colocando as cores na tela, os detalhes vão surgindo aos poucos e finalmente o quadro fica pronto. Acredito que o relacionamento afetivo é como um quadro pintado. O companheiro vai dando sinais de como pensa, como é sua índole, seu caráter, sua personalidade. A mulher na paixão não enxerga no primeiro momento que os gritos, xingos e pouca tolerância que ele demonstra no trânsito, com o garçom no bar, são indícios que ele não é um homem calmo e controlado. Porem ela tenta justificar que ele agiu assim por que está com a conta estourada, estressado ou até mesmo por que tem um chefe muito chato que o persegue no serviço. Ela não se dá conta do que ele está demonstrando. Ao invés de acender o sinal amarelo de alerta, coloca uma fumaça colorida como se tudo estive bem e que aquilo era um detalhe. Ao perguntar se ele bebe, ela responde que não. Só que em todas as festas, churrascos e encontro com os amigos, o tanto de álcool ingerido ultrapassa os limites, mas seus olhos não vêem dessa forma, pelo contrário, fala que ele está se divertindo, que não tem problemas! A falta de percepção faz as coisas erradas passarem despercebidas. É impressionante como vejo mulheres não verem os problemas que gritam aos olhos nus! Infelizmente muitas só vêem depois de uma agressão física e mesmo assim muitas ainda continuam com seus companheiros.
Nos dois casos citados as mulheres tinham reclamações das agressões de seus namorados. Sabiam que eles eram violentos. Tentaram se afastar algumas vezes e voltaram aos braços daquele que um dia a agrediu.
Trabalhei na Delegacia da Mulher e SOS Menor há 20 anos. O que presenciei ainda fica em minha memória. Alguns atendimentos jamais vou esquecer tamanha era a violência que algumas crianças e mulheres passaram.
Uma esposa me contou que seu marido depois de sete anos de convivência veio para cima dela para lhe dar um soco no rosto. Ela disse que ficou transtornada e conheceu a diferença entre raiva e ira. Nunca mai s voltou para ele. Pensou consigo: “não vou virar estatística! A primeira vez a gente pode apanha sem saber, no susto, mas na segunda é sabendo! Ele é desequilibrado que vá para longe de mim!”
Essa semana eu estava no super mercado. Na minha frente estavam uma mulher com sua filha de 2 anos aproximadamente, ambas muito bem vestidas. A criança estava tomando um suco de caixinha. Derrubou o canudinho no chão. A mãe virou para a filha e falou: sua sem vergonha presta atenção! Entregou outro canudinho que a menina derrubou novamente. A mãe sacudiu a menininha pelo braço e a ofendeu ainda mais. Os olhos da menina abaixaram para o chão bem triste. Outra mulher me contou que sua nora chamava sua filha de “vaquinha” quando ela faz alguma coisa errada. A pergunta que faço é: se a mãe pode sacudir, bater e xingar a sua filha, então o namorado pode espancar e após matar jogar para o cachorro comer, certo?
Tenho certeza que fui uma mulher privilegiada, pois meu pai nunca ergueu a mão para mim e tenho certeza que fiz muitas artes e bagunças que a olhos de muitos justificariam uns tapas. Já ouvi pessoas do meu meio social dizer: “Umas palmadas não fazem mal! Quando criança tomei uns tapas no bumbum e não me causaram nenhum trauma”. Pergunto, será? O governo deve encaminhar para o Congresso Nacional projeto de lei que pune pais e responsáveis que derem palmadas nas crianças. Sou totalmente a favor!
Criticamos as grandes violências, porem não nos damos conta que muitas começaram com as pequenas. O número de agressões a mulheres aumentam a cada dia no Brasil e o que temos visto é poucas, bem poucas pessoas fazendo algo para mudar.
Acredito que a primeira coisa a se fazer é dizer não a violência! Como?
Primeiro não batendo na sua filha e ensinando que ninguém pode bater nela também!
O respeito por si e pelo outro começa dentro de casa. E que as músicas do tipo: “... dói um tapinha não dói....!” Não sejam repetidas dentro dos lares, pois quem bate pode esquecer, mas quem apanha jamais esquece!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

O que é sucesso ?




O sucesso é algo muito pessoal. O importante é o que você quer para a sua vida, independente dos “modelos”.


Quando penso na palavra sucesso, recorro ao dicionário para buscar o significado e a etimologia dessa palavra. É um substantivo que diz respeito a ter êxito, ser vitorioso, triunfar, conseguir bom resultado. Palavra derivada do latim sucessus significa entrada, abertura, aproximação, chegada.
No imaginário popular há uma crença que para ter sucesso é preciso ser bonito, rico, bem nascido. A mídia reforça e alimenta esses esteriótipos. Os “meros mortais” acreditam nisso e direcionam sua vida nessa perspectiva. E as conseqüências disso? Insatisfação, frustração, ansiedade, e a busca de sucesso a qualquer preço: mentiras, dissimulações, trapaças, prostituição, perda da essência, dos valores morais, da ética.
Revistas, televisão, novelas, desfiles ditam, diariamente, regras, modas. Um bombardeio de informações e estilo de vida.
“Talvez no embrulho você ache o que precisa. Compre, olhe, vire e mexa. Não custa nada. Só lhe custa a vida”.Gilberto Gil – Minimistério.
A sociedade tenta definir quais são os passos necessários para se ter sucesso. Parece que alguém alcança o sucesso quando se apropria dos “objetos de desejo”: executivo de uma grande empresa, agenda lotada para festas, jantares e vernissages, muito dinheiro, carro importado, aplausos, viagens em primeira classe, uma casa de campo e outra na praia.
Lógico que tudo isso é muito bom! Parece que quem não tem esse estilo de vida é apenas um perdedor!
E o que dizer de todos aqueles que trilharam outros caminhos? Desistiram ou postergaram sua pós-graduação para cuidar do ente querido enfermo? Que abdicaram de assumir qualquer cargo para ficar perto de seus filhos? Ou que, simplesmente, cultuam outros valores que não os de um consumo desenfreado?
Antes de buscar o sucesso a qualquer custo, é bom definir o que é sucesso para você, o que significa essa palavra na sua vida e qual o teu momento.
Sonhe seus próprios sonhos, não os que lhe mandarem sonhar.
Vivemos cercados de ilusões intocáveis: casas que nunca teremos, cruzeiros que nunca navegaremos e homens que jamais beijaremos. Podemos ter a cabeça na lua, sem jamais tirar os pés do chão!
A regra da sociedade muitas vezes é cruel: tem de ficar tudo igualzinho e se não for igual, o patrulhamento será inevitável. Observe o que está sendo feito atualmente com as adolescentes, modelos “barbies”: magérrimas, cabelos alisados, loiras, roupas de grifes. Lembre da busca desenfreada pela beleza e juventude.
A maioria das nossas escolas trabalha para formar estudantes capazes de passar no vestibular. São poucos os educadores que se perguntam se estão formando pessoas para assumirem a sua vocação e a sua forma de ser
O sucesso não está na quantidade do que você faz, mas no valor daquilo que permanece por ser verdadeiro e genuíno para sua pessoa, talvez não sirva para o seu vizinho.
Uma vez um empresário muito bem sucedido, acusou a sua mãe, pelas noites em que, na sua infância, ela o deixava para ir dar aula. Por necessidades financeiras, pessoais e acreditando estar dando o melhor de si, e com certeza deu, ela optara por ficar à tarde acompanhando nas lições de casa, dando lanche, levando ao médico, fazendo os serviços domésticos e que, à noite, enquanto as crianças dormiam, ela trabalhava, pois dessa forma ajudava nas despesas da casa. O mesmo empresário hoje não percebe que passa a semana inteira fora de casa, só vê os filhos nos finais de semana. Abre mão do convívio com sua família em prol do lado profissional e financeiro. O paradoxal, é que alega o mesmo objetivo de sua mãe, só que com valores numéricos bem maiores!
O sucesso monetário pode não garantir um final feliz. "Ganhei muitos milhões, mas eles não me trouxeram felicidade", disse John D. Rockefeller. (1839-1937, US$ 190 bilhões, petróleo).
Outro milionário, John Jacob Astor, confessou: "Sou o homem mais miserável na face da Terra". Apesar de ter sido um bem-sucedido milionário em sua época, John Jacob Astor (1763-1848, US$ 78 bilhões, comércio de peles e imóveis), morreu, no naufrágio do "Titanic", depois de construir o famoso Waldorf-Astoria, o hotel do filme “Esqueceram de Mim 2”.
Há tantos outros anônimos cujo sucesso está depositado no peito, não na conta bancária.
Uma pesquisa mostrou que as pessoas que ganharam prêmios acumulados em loterias estiveram em estado de euforia e “motivados” por três meses. Nesse período viajaram e compraram seus objetos de sonho de consumo. Passado esse período seus estados emocionais encontravam-se exatamente onde estavam antes de adquirirem o dinheiro. Com uma diferença, agora eles estavam ricos. Isso mostra que não é o poder aquisitivo que faz uma pessoa se sentir motivado, feliz ou com sucesso.
Sabemos que a Suécia, país de primeiro mundo em renda, é o primeiro país em número de suicidas.
Não devemos criticar a postura do outro em busca de caminhos escolhidos.
Sucesso é algo absolutamente pessoal e o que realmente faz sentido para aquela pessoa.
Espetacular não é fazer sucesso com as maiores multinacionais do mundo depois que elas ficaram poderosas. Espetacular é ser chamado de louco e transformar um xarope para enxaqueca na Coca-Cola.
Espetacular não é se apaixonar pelo ator global. Espetacular é se reapaixonar pelo seu marido vinte anos depois de casados.
Sucesso é ser você um ser diferente! Independente dos sentimentos ou dos prazeres da sua experiência. Sucesso é o que fazemos com o que a vida faz conosco.
A senhora Zilda Arns mede o seu sucesso pelo número de crianças que consegue tirar da desnutrição. Um médico pode medir o seu sucesso pela quantidade de vidas que salva durante a carreira. Há empresários que medem seu sucesso pelo volume de empregos que geram. Assim como há (o que é absolutamente legítimo) pessoas que medem seu sucesso pela riqueza acumulada, pela realização do sonho do carro do ano de luxo, pelos números de bois no pasto ou pelas ações na bolsa.
Dificilmente encontraremos pessoas que tenham sucesso em todas as áreas: no pessoal, profissional, financeiro e social.
Conhecemos empresários que construíram empresas, são experts nos seus segmentos, tornaram-se uns workaholic, financeiramente estão muito bem, casaram-se várias vezes, separaram-se outras tantas e não conseguiram construir uma família!
Como ganhar dinheiro, cuidar da saúde, construir uma família, amar, trabalhar naquilo que gosta e manter o lado social presente? Como buscar o equilíbrio?
O que realmente precisamos para ter sucesso?
Gandhi quando visitou a Inglaterra foi levado a conhecer um shopping. Após a visita comentou: “Por que tanta coisa desnecessária?”.
Sabemos que pessoas que viveram algum trauma, acidente ou uma doença grave e sobreviveram, muitas vezes mudam a forma de pensar e agir. Começam a dar valor a detalhes que muitas vezes passavam despercebidos. Será que temos que repetir muitas vezes o verso da música: “é sempre assim quem tem na mão não dá valor, depois que foi que a gente vê o quanto amou...”.
Corremos e buscamos cada vez mais e mais. Qual a receita para ter sucesso? Independente da profissão, cor da pele, peso, altura, tamanho da casa, marca do relógio do pulso, etiqueta da roupa, viagens, como ter sucesso?
Acredito que o sucesso está dentro de nós e o encontramos quando estamos em paz de espírito, com a alma tranqüila. Aí sim, os bens materiais possíveis complementam a felicidade !

terça-feira, 13 de julho de 2010

Desperte a Mulher Maravilha que existe em você !


A música sempre apresentou a mulher como um ser especial:
“...mulher, mulher, do barro em que você foi criada, jamais tirei um dez, sou forte mas não chego aos seus pés...!
Aquela Amélia, que não tinha a menor vaidade, que era a mulher de verdade e que às vezes passava fome e achava bonito não ter o que comer, mudou!
Com o tempo essa mulher começou a sonhar com a igualdade e decidiu que não dava mais! Quis a dignidade, pois tinha seus ideais, suas metas e principalmente seus sonhos!
Hoje ela não é mais só esposa ou filha! Ela é mãe, pai, companheira, conselheira, arrimo de família! É caminhoneira, taxista, piloto de avião, policial, operária em construção, bombeira, presidente de multinacional! Ao mundo pede licença para atuar onde quiser!
Seu sobrenome é competência e paixão! E seu nome... seu nome é mulher!
Acredito que toda mulher tem uma força interior muito grande, todas elas! Acontece que somente algumas delas colocam para fora esta força!
A mulher da roça quando acorda, ainda está escuro e, quando o sol brilha, ela já está com os bóias-frias em cima do caminhão a caminho de mais uma colheita. No meio da cidade grande, a executiva, em cima do salto alto, maquiada, impecavelmente bem vestida, celular, palmtop, notebook, conectada com o mundo, corre para não perder mais uma das muitas reuniões que terá pelo dia! A mãe que mal acorda muitas vezes nem se penteia, já precisa trocar o filho de meses, tenta acalmar o outro de dois anos que quer a mamadeira, enquanto a de cinco anos, sonolenta, precisa vestir o uniforme, pois a qualquer momento a perua escolar virá buscá-la para o Colégio.
Independente da classe social, credo, raça, ou cor, há sempre uma Mulher Maravilha correndo e fazendo algo diferente, produtivo em algum lugar, logo cedo, bem cedo muitas vezes antes dos primeiros raios de sol!
A mulher consegue parir! Uma dor, que quem teve, não consegue falar de tanta dor. Depois que tem os filhos nos braços, responde que não doeu tanto assim. Não se pode dizer que ela é fraca! Dizem que se homem parisse nenhum casal teria mais que um filho!
Você nunca vê uma mulher fazendo somente uma coisa de cada vez! Ela faz mil coisas ao mesmo tempo: leva filho na escola, faz compras para o lar, trabalha horas e faz reuniões intermináveis com o chefe, acode a família, a amiga que pede colo, a empregada que diz que faltaram ingredientes para o jantar na última hora, a filha que tem prova e tem medo de não tirar nota alta, o cachorro que está doente, a sobrinha que tem aula de Karatê. Acode a todos! E a noite... o marido reclama da falta de atenção!
As revistas, televisão, deixam algumas mulheres endividadas nas farmácias com tantos remédios antidepressivos! Elas olham e acreditam que aquelas mulheres acordam daquele jeito, lindas, bonitas maquiadas, penteadas. Que quando estão de biquínis são lisinhas que nem uma pêra! Eu realmente não sei se elas acreditam, ou se querem acreditar! Será que depois que mostraram várias modelos que foram retocadas, ou melhor, refeitas em photoshop é possível alguém acreditar que saia uma foto na mídia sem alteração?
Mesmo assim vejo mulheres procurando “milagres”, pílulas douradas, modelos, receitas para serem isso ou aquilo. Revistas dando fórmulas mágicas para ser feliz, como arrumar marido, namorado, emagrecer, parecer alguns anos mais jovens em semanas, dietas milagrosas, cremes fantásticos, meias que empinam o bumbum, sutiã que aumentam os seios!! Ah mulheres! Se nós usássemos a força que existe dentro de nós !!! Coitadas das fábricas de cosméticos e lingeries!!!!
A força interna que existe dentro de nós é muito grande e ilimitada! Existe uma retro-alimentação que não depende de fatores externos e sim da determinação, motivação e paixão de cada uma! A força interior nos faz sermos belas, elegantes e poderosas! Pode ter a cabeça nas estrelas, mas não tire os pés dos chãos! O importante é sempre manter o senso de realidade!
Ao invés de se transformar em mulher plástico (de tanto Botox), desperte a Mulher Maravilha que há dentro de você!